terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cliffs of Moher

E era comum pra eles, para os seres que vivem lá.
Estava na beira de um rio, suas águas eram tão cristalinas que eu podia ver além das pedras. As folhas que caíam lentamente das árvores, rodopiando, eram levadas embora pela sutil correnteza. A luz amena do sol da manhã estava esverdeada devido ao esplendor selvagem do bosque. Acariciava e iluminava as faces curiosas dos ingênuos animaizinhos que, em comunhão com os outros seres que dançavam por ali, assistiam curiosamente o grande astro nascer. 
A luz naquele lugar não era intensa, mas vívida, tanto que era quase palpável. As dríades sorriam para os esquilos que, crianças que eram, corriam e divertiam-se. 
Acima dali, porém não muito distante, os silfos rodopiavam, dançavam e cantavam entre as nuvens, que antes (e por eles) foram cuidadosamente moldadas. E agora, para a alegria deles, estavam coloridas de azul, rosa e amarelo, anunciando a bela manhã que se erguia. 

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